Encerrou na quarta-feira (15/11), o 5º Congresso Missionário Nacional realizado no Studio 5, na Zona Sul da capital, em Manaus (AM). O Congresso começou na sexta-feira (10/11) recordando a grave estiagem na Amazônia e a acolhida da Igreja local.
Do Regional Nordeste 5 participaram cerca de 28 missionários, além de dom Valentim Meneses, bispo diocesano de Balsas e referencial para Ação Missionária no regional, e dom Gilberto Pastana, arcebispo de São Luís do Maranhão, presidente do Regional Nordeste 5 e da Comissão Especial para a Amazônia.
No sábado (11), segundo dia do Congresso Missionário Nacional, dom Gilberto Pastana esteve com a comunidade local, no Setor Dom Luiz Soares Vieira, e proferiu a palestra "Missão, anunciar o Evangelho com alegria até os confins do mundo". Em seguida presidiu a santa missa com a comunidade.
Maria Pereira, coordenadora do Conselho Missionário do Regional Nordeste 5, conduziu a programação do quarto dia do 5º Congresso Nacional junto com o regional sul 4.
A 3ª conferência teve como tema: “Responsabilidade da Igreja local pela Missão Universal", e o conferencista foi dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo da Diocese de Araçuai (MG). Ele afirmou que a missão é da natureza da Igreja, é fundamento. E que ela é um eixo que contribui para que todas as dimensões e todos os trabalhos, todas as atividades possam estar marcadas pela missionariedade.
“Se todas as atividades não partem da missão, que é a manifestação do amor, da misericórdia de Deus, tudo vai ficar voltado para nós mesmos. Fiquemos atentos!”, dom Esmeraldo Barreto.
Carta Compromisso
Com o tema “Ide! Da Igreja local aos confins do mundo” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho”, o congresso reuniu cerca de 800 missionários que participaram de conferências, celebrações e momento de confraternização e cultural.
O congresso finalizou na manhã desta quarta-feira (15/11) e teve o lançamento da carta do 5º Congresso Missionário Nacional: um impulso para a missão permanente.
“Uma Igreja sinodal em missão até os confins do mundo que cruza fronteiras e vive a ministerialidade e a corresponsabilidade, superando o clericalismo. Uma Igreja samaritana que se concretiza no amor a aqueles que vivem nas periferias geográficas e existenciais. Uma Igreja para todos e todas. Uma Igreja encarnada, não colonial, não de conquista, mas pautada por uma missão de encontro e sem medo do diferente”, destacou o texto.