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Vila João XXIII: 50 anos de testemunho aos que mais precisam



A Vila João XXIII, obra social da Igreja Católica na diocese de Imperatriz, celebrou seus 50 anos de existência e missão, de acolher e cuidar de pessoas portadoras de hanseníase, no primeiro dia do mês de maio, mês mariano.


A celebração foi presidida pelo bispo de Imperatriz, dom Vilsom Basso, concelebrada pelos padres Nonato, Genésio e José Inácio. Também estiveram presentes pessoas acolhidas que fizeram tratamento, familiares, membros do grupo benfeitores da vila, assim como grupos, pastorais, religiosas e movimentos que realizam atividades em prol da manutenção da Vila João XXIII.


Dom Vilsom agradeceu as irmãs e todos que ajudam a manter a missão da vila.

“São 50 anos de testemunho público, de amor aos que mais precisam. O coração do bispo, o coração da Igreja se alegra por este momento, por isso nossa gratidão a Deus, as irmãs e a todos os benfeitores que nos ajudam a fazer o bem”.


Aos 80 anos, Giuliana Villa (irmã Giuliana) que está desde do início da vila, comentou que sente orgulho ao lembrar das pessoas que passaram pela vila e voltaram a ter qualidade de vida.


“Quando estavam doentes, estavam separados e isolados e ao se recuperar, voltaram a ter força e coragem para voltar para o mundo”.


No final da celebração, várias homenagens às irmãs responsáveis pela casa, entre elas, a da escritora poética Lucilia Nascimento do Clube de Mães de Imperatriz.



Sobre a Vila João XXIII

Em 1974, o então bispo da Diocese de Carolina (MA), dom Marcelino Bíscaro, convidou duas italianas: Giulliana Vila e Ornela, para um trabalho missionário no cuidado de pessoas acometidas pela hanseníase.


Considerada um problema de saúde pública, a hanseníase é uma doença causada pelo bacílio de Hansen, que atinge principalmente a pele e os nervos. Apesar de todo o conhecimento já existente e da disponibilidade de tratamento gratuito no SUS, o estigma e a discriminação ainda estão presentes na vida das pessoas acometidas pela doença, as vezes até pela própria família.



A Vila João XXIII, instituição de iniciativa e apoio da Igreja Católica, traz uma percepção diferente, onde os portadores de Hanseníase podem se sentir cuidados, seguros e amados através da convivência fraterna, do acolhimento e da fé cristã vivida na casa.


Atualmente a instituição beneficia 50 pessoas, entre homens e mulheres. Com apoio da igreja, o local é cuidado por leigas da Ordem Franciscana Secular (OFS): Giuliana Villa (responsável geral), Maria Fernandes, Cícera Nogueira e Ir. Maria do Carmo que não pode estar presente na celebração.


Com informações e fotos de Pascom – Diocese de Imperatriz.

 

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