Pastoral da Aids do Regional Nordeste 5 da CNBB celebra Santa Dulce dos Pobres
- Ariana Frós
- há 5 dias
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Santa Dulce dos Pobres é celebrada no dia 13 de agosto. Sua vida dedicada em favor dos mais vulneráveis é testemunho para todos os cristãos. Santa Dulce, hoje é considerada a padroeira da Pastoral da Aids. No Regional Nordeste 5 algumas comunidades realizaram homenagens à santa, como um pedido de intercessão para as obras e serviços assistenciais ofertados pela pastoral no Maranhão.
Na paróquia de Nossa Senhora de Santana, na diocese de Brejo, foi realizado o novenário em homenagem a Santa Dulce, em que todos os dias uma família, em bairros distintos, foi visitada por agentes da Pastoral da Aids.
Já em Vargem Grande, na diocese de Coroatá, foi realizado um tríduo para festejar Santa Dulce, que contou com momentos de reflexão e celebração da Eucaristia.

Sobre Santa Dulce
Maria Rita nasceu em 26 de maio de 1914, na freguesia de Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador, Bahia, segunda filha do cirurgião dentista Augusto Lopes Pontes, professor de Odontologia, e Dona Dulce Maria de Souza. Foi batizada com o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes.
A menina era muito alegre, adorava brincar de boneca, empinar arraia e tinha especial predileção pelo futebol. De fato, era torcedora do Esporte Clube Ypiranga, time da classe operária e excluídos da sociedade.
Em 1921, aos sete anos, ficou órfã de sua mãe, falecida com apenas 26 anos de idade. No ano seguinte, junto com seus irmãos, Augusto e Dulcinha, fez a Primeira Comunhão na igreja de Santo Antônio Além do Carmo.
Aos 13 anos, graças à influência da sua família e ao seu senso de justiça, a jovenzinha passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando-a em um pequeno “centro de atendimento”, que ficou conhecido como “Portaria de São Francisco”. Na época, ao visitar com sua tia, a periferia da cidade, bairros onde moravam os pobres e excluídos, Maria Rita começou a manifestar, pela primeira vez, o desejo de dedicar-se à vida religiosa.
Dulce morreu em 1992, e no dia 9 de junho de 2010, deu-se a exumação e translado das relíquias da Irmã Dulce para a Capela definitiva, na Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, hoje, Santuário Santa Dulce dos Pobres, situado ao lado da sede da OSID (Obras Sociais Irmã Dulce), lugar onde a santa havia fundado o Círculo Operário da Bahia, na década de 40. Ali, se encontra o túmulo da Mãe dos Pobres, lugar de devoção e fé.
Em setembro de 2019, por ocasião da sua Canonização, presidida pelo Papa Francisco, o local foi reformado, ganhando um túmulo de vidro com uma efígie, em tamanho real, da Santa Dulce dos Pobres.
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