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Pastorais Sociais se reúnem com bispos do Maranhão, durante Privativa



Na tarde desta segunda-feira, 31 de janeiro, na casa de retiro Oásis aconteceu a reunião das Pastorais Sociais do Regional Nordeste 5 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil com os bispos do Maranhão. A reunião ocorreu dentro da primeira Privativa dos Bispos de 2023.


A reunião iniciou com a oração inicial, conduzida pela secretária executiva do Regional Nordeste 5, Martha Bispo. Em seguida, dom Sebastião Bandeira, bispo da diocese de Coroatá e presidente do Regional Nordeste 5 fez as orientações sobre as atividades desenvolvidas ao longo da tarde.


Realidade

Na oportunidade, a equipe de Articulação das Pastorais Sociais do Regional Nordeste 5, representados por Gilberto Lima e Márcia Palhano, apresentaram um relatório dos trabalhos realizados pelas Pastorais Sociais do Maranhão nos anos de 2020 a 2022.


A equipe ainda chamou atenção para mais uma possível ameaça à vida dos maranhenses. Trata-se da técnica de extração de petróleo e gás chamada de fracking ou fraturamento hidráulico. Técnica proibida em países como Inglaterra, França, Holanda, Bulgária, Irlanda, Dinamarca, Uruguai, entre outros.


A sua proibição está associada à contaminação do solo, rios e aquíferos, também podem causar terremotos e uma série de doenças como câncer, má formação, esterilidade, mortalidade infantil, além de problemas respiratórios, cardíacos e neurológicos.


A Pastoral Juvenil esteve representada por seu secretário, Fábio Café, que com a proximidade da Assembleia Regional da Pastoral Juvenil, abordou sobre este momento e também sobre a X Romaria da Juventude que ocorreu na cidade de Carolina, em 2022.

Recém eleito coordenador da Pastoral do Dízimo no Regional Nordeste 5, Geraldo, apresentou os projetos para mobilização da Pastoral do Dízimo como o 1º Retiro da Pastoral do Dízimo no Regional nos dias 15 e 16 de abril, na diocese de Caxias, e cada diocese pode indicar de 3 a 5 pessoas para participar. Destacou também que em 2024, a Pastoral do Dízimo celebra 50 anos de criação e deve ser comemorado com celebrações. Na oportunidade, Geraldo ainda apresentou aos presentes o “projeto despertar da partilha”.


A análise de Padre Lazzarin

Após o lanche, padre Flávio Lazzarin fez pontuações sobre o caso “Yanomami”. Fez uma análise política da situação e do atual processo político brasileiro. “Não é começo do paraíso, mas é a saída do inferno”, afirmou padre Lazzarin.


Finalizou sua participação com alguns questionamentos: É possível uma reconciliação nacional? A agenda das políticas públicas poderá sofrer atrasos? Haverá continuidade das mobilizações da extrema direita?


Para dom Francisco Lima, bispo de Carolina, esses são “pontos de inquietação para tentativa de compreensão da nossa parte. Eu particularmente teria que concordar com todas essas questões que foram feitas”, afirmou.


Expectativas

Como luzes diante das citações pontadas, Gilderlan Rodrigues, do CIMI, pontuou sobre a Caravana que vai acontecer de 27 de fevereiro a 1º de março, na terra indígena dos Ka’apor. A Caravana está sendo articulada por organismos como CIMI, Comissão de Ecologia da CNBB e Justiça nos Trilhos.


Padre João Maria, das Pastorais Sociais, levantou três pontos, entre eles, alertou para uma sinodalidade consciente. Já Lucinete, representante Cáritas, pediu para os bispos darem atenção durante o planejamento a três pontos: a fome, os povos originários e tradicionais, cuidado com o meio ambiente e o avanço do agronegócio.



A reunião contou com a presença dos seguintes representantes de pastorais: Helena; Geraldo, da Pastoral do Dízimo; Fábio Café, da Pastoral Juvenil; Gilberto Lima, Conselho Pastoral dos Pescadores; Gilderlan Rodrigues, do Conselho Indigenista Missionário (CIMI); Márcia Palhano, Comissão Pastoral da Terra; Padre Flávio Lazzarin; Aurilene Machado e Lucinete, Cáritas Maranhão; Padre João Maria, assessor das Pastorais Sociais no Regional Nordeste 5.


Por Ariana Frós, da comunicação Regional Nordeste 5 da CNBB.

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