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Bispos referenciais das CEB´S e laicato e expressões laicais da Igreja participam de 16º Seminário



“Ide pelo mundo inteiro e proclamai o Evangelho a toda criatura!” – (Mc 16,15). O versículo bíblico está animando a realização do 16º Seminário com os Bispos Referenciais para as Comunidades Eclesiais de Base (CEB´s) e para o Laicato promovido pela Comissão Episcopal para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).


O encontro, que acontece na Casa dom Luciano, em Brasília, de 21 a 24 de agosto, tem o objetivo de avaliar o trabalho realizado no último quadriênio e apontar elementos para o 24º Plano de Pastoral da Comissão. Participam cerca de 64 pessoas, entre os quais 21 bispos referenciais que assumiram recentemente o acompanhamento das CEB’s e Laicato nos regionais da CNBB.


Referencial do Maranhão, presente!

Dentre os bispos referenciais presentes, encontra-se dom Sebastião Duarte, bispo de Caxias do Maranhão, que compartilhou com o portal da cnbbne5, um resumo da análise de conjuntura apresentado no primeiro dia do seminário:


1 - Nesta, percebemos a complexidade da realidade (época de mudanças): sobretudo na economia e na organização da sociedade, o mundo caminha para multipolaridade, em contraposição ao mundo bipolar.


2 - Alguns aspectos dessa mudança complexa:

  • Mudanças climáticas, guerras, crises econômicas

  • Ultraneoliberalismo (redução de direitos, privatizações, cultura de ódio, fake news, entre outros).

  • Instrumentalização das igrejas

  • Rebaixamento da democracia

  • Acirramento das desigualdades


Papa Francisco tem sido a voz que denuncia e negocia com diversos atores do mundo, com governos e instituições civis, por novas iniciativas para "salvar o planeta". Sendo assim, os desafios para o Brasil, são:

  • Fortalecer a democracia,

  • Proteger a natureza

  • Superar as desigualdades


Acolhida e comunhão com o laicato da Igreja no Brasil

Os participantes das diferentes expressões laicais da Igreja no Brasil destacaram, de forma unânime, um ponto comum sobre o 16º Seminário: a comunhão e acolhida da Igreja.


O membro do movimento Focolares e representante dos Movimentos, associações e serviços eclesiais, Aroldo Braga, reforçou que as expressões laicais estão se sentido acolhidas e inseridas no processo da Igreja no Brasil e da Comissão.


“Estou muito feliz em ver como tudo está sendo feito e a perspectivas de bons frutos a colher. A grande perspectiva que temos, no ano que vem, é fazer um seminário que leve os movimentos eclesiais a entender o seu papel na caminhada da Igreja e também o contrário, que a Igreja compreenda melhor esta caminhada dos movimentos e associações laicais”, disse.


A coordenadora nacional do CHARIS, Katia Roldi Zavaris, também participa do encontro. Ela destacou a inclusão e o acolhimento a todas as expressões laicais.


“A gente vê o rosto da nossa Igreja sendo contemplado com todas as suas expressões. É uma oportunidade de nós também podermos contribuir, enquanto expressões carismáticas no Brasil, com a caminhada da Igreja no país com a comunhão e o amor fraterno”, disse


Para o leigo Marista e membro da Família de Carismas (CRB), Edson Carlos Jardim, o encontro dá o sentido de maior pertença à Igreja e “puxa a nossa orelha, digamos assim, para uma caminhada mais sinodal e com mais apoio às expressões laicais”.


Ele conta que a Família de Carismas, criada em 2010, está passando por um novo processo de rearticulação após uma fase de esmorecimento. “Depois do último seminário presencial em 2019, saímos daqui com a intenção de rearticular novamente. Em 2021, recebemos o convite da Comissão e da Conferência dos Religiosos do Brasil e decidimos que temos que retomar”, contou.


A perspectiva sinodal, para a presidente do Conselho Nacional do Laicato no Brasil (CNLB), Sônia Gomes de Oliveira, é um marco deste 16º Seminário com os Bispos Referenciais para as CEB´s e para o Laicato. “Esta comunhão que estamos tendo e de um diálogo aberto está sendo bom para todos nós. Precisamos caminhar juntos, pastores e cristãos leigos, numa perspectiva de uma Igreja que queremos para respostas à atualidade que temos”, disse.

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