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Secom

Visitação de Nossa Senhora e o trabalho de apoio às gestantes


A Igreja celebra neste 31 de maio a festa da Visitação de Nossa Senhora. A liturgia narra que Maria partiu apressadamente para dar apoio a sua prima Isabel, que estava grávida, já na velhice, esperando João Batista. Uma das motivações para esta celebração é imitar o espírito de solicitude que levou a Mãe de Jesus a visitar Isabel, assim como as várias iniciativas de cuidado com a vida, no apoio a gestantes.


Isabel já era idosa, e Maria solidarizou-se com ela e se colocou a serviço, mesmo também encontrando-se gestante. Na atualidade, as obras pró-vida são sinal de solidariedade e cuidado com as mães gestantes, muitas em situação de vulnerabilidade, e também com o nascituro, tantas vezes ameaçado pela proposta do aborto.


Na diocese de Nova Iguaçu (RJ), na Baixada Fluminense, a Missão Pró-Vida contabiliza mais de 4 mil abortos evitados, desde 1991.


“Ao saber da existência de uma gestante que deseja abortar, buscamos de imediato o endereço para fazer-lhe uma visita. Ao chegar a casa procuramos manter uma conversa discreta e confidencial com a mesma, visando conquistar a confiança, de modo que ela possa abrir o coração e contar-nos os motivos de desejar o aborto”, conta Doris Hipólito, responsável pela obra.


Às vezes, conseguem já na primeira visita convencer para a escolha pela vida, outras vezes, é preciso mais tempo e proximidade, contando com os pais e ainda com o pai do bebê.


O acompanhamento também ocorre quando o grupo atua nas proximidades de clínicas de aborto: “cada gestante que desiste, depois do nosso aconselhamento, necessita de acompanhamento com as visitas frequentes, de preferência diária, até o nascimento do bebê ou até o momento em que percebemos que o bebê está fora de risco”.


“Todo trabalho Pró-Vida tem como prioridade a visita à casa da gestante. Essa proximidade nos permite identificar as necessidades daquela família e, se possível, introduzir a oração com evangelização para aquela família”, partilha Doris.


A visita é considerado o meio mais eficiente no trabalho da Missão Pró-Vida de Nova Iguaçu, com quase a totalidade dos aconselhamentos na casa da gestante, salvando mãe e bebê. A pressa também faz parte do trabalho, quando é iminente a realização do aborto.


A Missão Pró-Vida da Diocese de Nova Iguaçu tem como modelo, segundo Doris, a Virgem Maria, “que foi imediatamente servir sua prima Santa Isabel”.


“Rogamos a Deus, pela intercessão da Virgem Maria, que surjam muitas vocações para o ministério da visitação às mães gestantes que intencionam abortar”, pede Doris.


Outras obras também se inspiram e fincam seu carisma a partir da disposição Mariana de se colocar a serviço das gestantes.


Em Porto Alegre, a Associação Pró-Vida Mãe de Misericórdia permite ser iluminada pela passagem bíblica deste 31 de maio.


“Esta realidade da prontidão de Maria tão logo soube da gestação de sua prima é um farol para qualquer apostolado inspirado nos ensinamentos de Cristo, de maneira especial às obras pró-vida. Maria, Mãe de Misericórdia, nos ensina o caminho da humildade e da obediência ativa, que vai ao encontro das necessidades do próximo, respeita a dignidade de cada pessoa humana e reconhece o valor fundamental da família na experiência com o Amor”, comenta Desirée Barbosa de Souza, presidente da entidade.

No Maranhão, a Associação Santa Gianna Beretta também motiva sua atuação a partir da espiritualidade de Maria, de ir ao encontro.


“A passagem da visitação de Maria a Isabel nos inspira bastante em nossa obra pró-vida porque é justamente este espírito que nos impulsiona a ajudar nossas gestantes, de levar um pouco da esperança do Cristo que veio ao mundo às grávidas, que certamente precisam, seja de uma orientação, de um apoio emocional ou social, para não desistirem naquele momento da criança que carregam, pois muitas vezes a situação de medo ou as próprias pessoas ao redor dizem que é impossível prosseguir“, afirma Amanda de Aguiar Serra Lima, presidente da Associação Santa Gianna Beretta de Promoção e Defesa da Vida e da Família.


Texto de Luiz Lopes do Portal Vida e Família


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