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O presépio da Casa Santa Marta


"O presépio nos recorda que Deus não permaneceu invisível no céu, mas veio à terra, se fez homem. Fazer o presépio é celebrar a proximidade de Deus: é redescobrir que Deus é real, concreto, é Amor humilde, que desceu até nós". Foi o que escreveu nesta segunda-feira o Papa em um tuíter. No artigo em L'Osservatore Romano, a descrição do presépio feita este ano na Casa Santa Marta.


Osservatore Romano

A habitação é simples e humilde, a entrada é nua, também a pedra nua no interior dá a imagem de um ambiente precário. Não é coincidência que na lateral da parede haja uma escada que um operário especializado terá que usar para consertar o telhado. Esta é a paisagem escolhida por Alessandro Di Placidi para o presépio deste ano na Casa Santa Marta. Maria e José, tendo ao seu lado o boi e o burro, olham para o centro da cena, onde o menino Jesus deitado numa manjedoura é adorado por três anjos sorridentes que o acolhem nesta terra.


Do lado de fora, os pastores estão todos de frente para a Natividade, com as inevitáveis ovelhas e outros animais. Atrás do alpendre, sob o qual a Sagrada Família encontrou abrigo, pode-se ver uma mulher negra carregando uma ânfora em sua cabeça. Ela olha curiosamente para a cena e talvez se prepare para voltar àquela casa cuja porta da frente pode ser vista. Pelo menos ela tem um teto seguro, enquanto o Filho de Deus não encontrou nada a não ser aquela precária morada. Um feixe de luz inunda o centro do presépio e ilumina o Menino que pede a todos que parem, nem que seja por um momento, para saudá-lo e adorá-lo.

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