O movimento Mães que Oram pelos Filhos realizou nos dias 17 e 18 de setembro de seu VI Encontro Estadual, na arquidiocese de São Luís. O evento contou com a participação de cerca de 850 mães das 11 dioceses e da arquidiocese do Regional Nordeste 5 da CNBB.
Conduzidas pelo tema: “Penitência, liberta-nos e encoraja-nos a recomeçar”, o Encontro foi conduzido pela coordenadora estadual, Marilda Amorim, e o diretor espiritual estadual, padre Hernanni Pereira.
Na ocasião, estiveram presentes a fundadora do Movimento, Angela Abdo e a co-fundadora, Aline Eisenlohr, bem como o diretor espiritual geral do Movimento, padre Hadeleon Santana.
O Encontro iniciou logo pela manhã do sábado (17) com a Santa Missa presidida pelo arcebispo metropolitano de São Luís, dom Gilberto Pastana. Em seguida, houveram palestras como “Resisti ao pecado e ele fugirá de vós", ministrada pelo padre Flávio Collins, pároco do Santuário de Nazaré, em São Luís, e momentos de reflexão e espiritualidade.
Sobre o Movimento Mães que Oram pelos Filhos
O Carisma do movimento das mães que oram pelos filhos existe como uma grande ferramenta que Deus, mediante seu espírito, suscita na Igreja para levantar um exército de mães que oram. Neste sentido, o carisma do Movimento é restauração das famílias pelo poder da oração de intercessão, a partir do tripé obediência, humildade e unidade.
“O movimento Mães que Oram pelos Filhos tem por objetivo reunir mães, tias, sejam mães biológicas ou espirituais, em uma rede de oração de intercessão por seus filhos e por suas famílias. Estas mulheres se reúnem semanalmente em suas paróquias, tendo como base o estudo da Palavra, a espiritualidade, formação e discernimento pessoal”, destaca a coordenadora estadual do movimento de Mães que Oram pelos Filhos.
No Maranhão, existem atualmente 91 grupos, sendo 26 na capital e 65 no interior.
Padroeira
Em meados de 2011, Ângela Abdo, em uma viagem a Santa Catarina, decidiu ir a um santuário próximo junto com o grupo em que estava. Ao se deparar com a imagem, Ângela começa a chorar sem saber muito o porquê. Um frei do santuário se aproxima e pergunta qual o motivo de tanto choro. Ela responde que não sabe dizer e que tinha ficado muito emocionada ao ver a imagem dessa santa; ele lhe responde: “Ela é mais que uma santa, ela é Maria, Nossa Senhora de La Salette”.
Anos se passam e surge o movimento Mãe que Oram pelos Filhos, que tem como padroeira Nossa Senhora de La Salette, a Mãe que chora pelos pecados de seus filhos. Esse movimento de mães se espalha pelo Brasil e também pelo mundo, chamando as mães das comunidades cristãs a rezarem pelos seus filhos e pelos filhos da Igreja.
História
A história de Nossa Senhora de La Salette surge da França, no século XIX. A Virgem apareceu a dois pastorinhos, Melânia e Maximino, na pequena vila de La Salette, na Diocese de Grenoble.
A Virgem Maria apareceu vestida como as mulheres camponesas da região. Trazia em sua cabeça um diadema muito brilhante. Além disso, carregava uma pesada corrente sobre os ombros e outra, mais leve, com um crucifixo, um martelo e uma espécie de alicate.
Ela tinha uma fisionomia muito triste, chorava e dirigiu aos jovens, mensagens de alerta. Nas mensagens, recomendava a conversão e a submissão à vontade de Deus, o respeito aos preceitos de Sua lei. Recomendava também mais religiosidade, mais dedicação à oração e à espiritualidade pessoal.
No dia 19 de setembro de 1851, D. Felisberto Bruillard, bispo de Grenoble, após pesquisa aprofundada, concluiu que a aparição de Nossa Senhora foi verdadeira e autorizou as peregrinações a La Salette.
Tendo recebido a aprovação de Roma em 7 de outubro de 1851, ele mandou construir um santuário dedicado a Nossa Senhora de La Salette. Esse santuário tornou-se a Basílica de Nossa Senhora da Salete no ano de 1878, por benção papal.
Com informações e fotos do Movimento Mães que Oram pelos Filhos - Regional NE5.
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