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Fundo Nacional de Solidariedade apoiou 186 projetos em 2022 no valor total de 4,998 milhões de reais



Fruto do gesto concreto da Campanha da Fraternidade realizada a cada ano, o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) contribuiu, neste ano, para a promoção de quase 200 ações transformadoras em todo o país. O Conselho Gestor do FNS aprovou, em 2022, 186 projetos, no valor total de 4,998 milhões de reais.


Os projetos foram escolhidos em quatro reuniões realizadas desde agosto, nas quais foram analisadas e aprovadas as iniciativas de impacto social cadastradas junto à CNBB a partir do edital lançado no mês de abril. O documento definiu três eixos de realização dos projetos, a partir das motivações da Campanha da Fraternidade 2022: o Eixo I para projetos educativos; o Eixo 2 para auxílio a situações de insegurança alimentar e vulnerabilidade social e o Eixo 3 voltado à capacitação para a geração de renda.


Reuniões e resultados

A primeira reunião do Conselho Gestor do FNS foi realizada em 3 de agosto e analisou projetos cadastrados entre os dias 25 de abril e 15 de julho. Foram 189 projetos pré-analisados, dos quais 71 foram aprovados (Eixo 1: 34; Eixo 2: 19; Eixo 3: 18). Foi destinado para a execução o valor de R$1.906.097,22.


A segunda, em 8 de setembro, avaliou os projetos cadastrados entre o dia 4 e 20 de agosto. Na ocasião, dos 100 pré-analisados, foram aprovados 36 (Eixo 1: 20; Eixo 2: 10; Eixo 3: 6). O investimento foi de R$1.055.698,49.


Em 20 de outubro, a terceira reunião, para deliberar sobre os projetos cadastrados entre os dias 9 e 30 de setembro. De 119 inscritos, 56 foram aprovados (Eixo 1: 23; Eixo 2: 18; Eixo 3: 15). A destinação foi de R$1.526.885,94.


O quarto encontro do Conselho Gestor neste ano foi no dia 6 de dezembro, e ocupou-se dos 132 projetos inscritos entre os dias 21 de outubro e 8 de novembro. Foram 23 os aprovados, com destaque para o Eixo 1, com 21 iniciativas escolhidas. Os demais eixos foram contemplados com um projeto cada. Quanto aos recursos, foram R$509.636,29 destinados.

O levantamento do Departamento Social da CNBB indica que foram analisados 540 projetos no total. Dos aprovados, foram 98 para o Eixo 1, 48 para o Eixo 2 e 40 para o Eixo 3. Na divisão por região geográfica do Brasil, ficou assim a distribuição: Norte, 22; Nordeste, 54; Centro-Oeste, 20; Sudeste, 61 e Sul, 29.


Destaques

O bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, destacou quatro pontos sobre o conjunto de projetos aprovados em 2022. Primeiramente, ele ressalta a qualidade dos projetos, “o que demonstra a capacidade de organização da sociedade e da Igreja e a eficácia nas respostas aos problemas sociais da sociedade”.


Dom Joel ainda sublinha que há projetos “que articulam num único processo os três eixos propostos” e que há aqueles ligados à questão da conscientização sobre os problemas sociais e humanos “ajudando a recuperar a crise de sentido que estamos vivendo”. Outro destaque é a articulam entre a arte e a música.


Segundo o secretário-geral da CNBB, permanece ainda a questão da fome e da assistência, o que sugere “avançar para projetos mais estruturantes que ajudem a superar o problema da fome, construindo alternativas concretas de sua superação sem, contudo, deixar de atender às situações emergenciais”.


“Com pouco dinheiro, o FNS consegue fazer muito e o milagre da multiplicação solidária acontece”, disse.


Composição do Conselho Gestor

Fazem parte do Conselho Gestor do FNS o secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, que preside o conselho; o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora, dom José Valdeci Santos Mendes; o ecônomo da CNBB, monsenhor Nereudo Freire Henrique; o subsecretário-adjunto-geral e secretário executivo de Campanhas, padre Patriky Samuel Batista; o assessor para as Campanhas, padre Jean Poul Hansen; o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora, frei Olávio Dotto; e um representante dos secretários executivos dos Regionais, neste caso, o secretário executivo do Regional Nordeste 2, padre Agenor Guedes Filho.

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