top of page
CNBB

Escola Diocesana de Caxias motiva Comissão a criar escolas para ministros na Amazônia


Ministério leigos leitoras diocese Alto Solimões


Com informações da CNBB


A Comissão Episcopal Especial para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta motivando a criação de escolas para vocacionados a ministérios nas dioceses e prelazias da Amazônia. O texto, assinado pelo presidente da Comissão, cardeal Cláudio Hummes, e pelo secretário, dom Erwin Kräutler, parte da experiência da diocese de Caxias (MA), que abriu a Escola Diocesana São Justino de Roma.


O centro de formação oferece um curso livre de Teologia para vocacionados ao Ministério Ordenado de Diácono Permanente, Vocacionados e Vocacionadas aos Ministérios Instituídos, Catequistas e Dirigentes de Comunidades.


“Esta elogiável iniciativa corresponde certamente aos sonhos de nosso querido Papa Francisco em relação à missão da Igreja na Panamazônia depois do Sínodo Especial, que teve como tema definir novos caminhos para a Igreja nesta região e para uma ecologia integral”, observam dom Cláudio e dom Erwin.

Para os prelados, abrir uma escola como essa da diocese de Caxias do Maranhão “faz despontar os contornos da inovação e inculturação na realidade de hoje”. E seria um “grande avanço se tais escolas se multiplicassem pela Amazônia ou as já existentes se pusessem em contato para se avaliarem, se inspirarem mutuamente e trabalharem também em rede”.


“O Papa Francisco, desde o início de seu pontificado, vem insistindo que os Bispos na Amazônia procurem multiplicar os Diáconos Permanentes, bem como ministras e ministros leigos de Ministérios Instituídos e outros agentes de pastoral, com destaque aos indígenas. Ao mesmo tempo, Francisco, no processo eclesial desencadeado pelo Espírito Santo no sínodo, sonha com uma Igreja sempre mais sinodal, isto é, baseada no sensus fidei (sentido da fé) de todos os batizados, uma Igreja que sai e vai às comunidades, as escuta e com elas constrói os ‘novos caminhos’”, ressaltam.


Segundo indicam na carta, uma escola voltada para esse público exige nova forma de transmissão dos conteúdos e que o programa de matérias a serem estudadas seja “atualizado, inovado, inculturado e envolvido em todo o processo da Diocese ou Prelazia, no esforço de aplicar o sínodo na região”.


Reforma da Igreja

O grande objetivo de uma escola como a de Caxias, segundo a carta, é a participação com alegria no processo de reforma da Igreja promovido pelo Papa: “pôr a caminho uma Igreja que derruba muros e constrói pontes para sair ao encontro de todos, mas preferencialmente ao encontro dos pobres, nas periferias geográficas e existenciais, ao encontro dos sofridos, dos descartados, dos marginalizados, dos que foram esquecidos e abandonados, dos doentes, dos desesperançados, dos lascados, dos que já gritaram e não gritam mais porque ninguém se importou, dos desempregados e dos que passam fome e todo tipo de misérias”.


Confira a carta:




14 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page