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Em nota, Pastoral do Povo de Rua do Regional Nordeste 5 da CNBB repudia ato de violência contra mulher em situação de rua, na cidade de Caxias

  • Secom
  • 27 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de mar. de 2024



A Pastoral do Povo de Rua do Regional Nordeste 5 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Igreja Católica no Maranhão, emitiu nesta quarta-feira (27/03) uma nota de repúdio contra um ato de violência praticado por dois homens contra uma mulher em situação de rua, no último final de semana, na cidade de Caxias (MA).


As cenas de violência foram gravadas por populares e publicadas nas redes sociais. O ato covarde gerou revolta e consternação entre os agentes da Pastoral do Povo de Rua que em nota pedem:


"Reivindicamos junto às autoridades competentes, partindo do princípio da dignidade humana, que tomem as devidas e urgentes providências para o acolhimento da que agora chamamos 'nossa irmã de Caxias'”.

Confira a nota na íntegra, a seguir:



NOTA DE REPÚDIO

 

“O Senhor age com retidão,

 faz justiça a todos os oprimidos” (Sl 103,6)

 

A Pastoral do Povo de Rua do Regional Nordeste 5 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vem a público manifestar seu repúdio ao fato divulgado pela imprensa maranhense, na última segunda-feira (25/03), sobre o espancamento de uma mulher em situação de rua, agredida covardemente por dois homens.

 

A Pastoral do Povo de Rua acompanhou as cenas aviltantes, que são retratos de um tempo onde o ser humano e sobretudo, os mais frágeis e vulneráveis, vêm sendo vilipendiados nos seus direitos naturais, fundamentais e constitucionais, ressaltando-se aqui o direito à vida, à segurança, à educação e à assistência aos aspectos relacionados à saúde e à moradia. 

 

O caso choca não apenas pelas cenas explícitas e sem nenhum constrangimento por parte dos agressores - dois homens que cruelmente espancaram uma mulher – mas deve, sobretudo, nos encorajar a algo mais do que a pura perplexidade com os acontecimentos. É necessário arrostar o nosso gigante do comodismo, egoísmo, individualismo e inércia relacionado às situações de injustiça. É preciso sermos temerários entre os apequenados de alma, audaciosamente indo onde ninguém ousa ir. É preciso, mais do que sentir repúdio, é necessário estender as mãos e ajudar.

 

Sabendo disso, reivindicamos junto às autoridades competentes, partindo do princípio da dignidade humana, que tomem as devidas e urgentes providências para o acolhimento da que agora chamamos “nossa irmã de Caxias”. A vítima sofre com a condição de situação de rua e somado a isso, sofre também com a drogadição, por isso, não pode depender dela a solução do caso, uma vez que se encontra vulnerável e presa ao vício.

 

Outrossim, a vítima também é a sociedade, uma vez que vê a intolerância de uma pessoa que agride um ser humano indefeso e desprovido das mínimas condições de vida com dignidade. Tornamos, portanto, público nosso repúdio aos malfeitores e reivindicamos providências das autoridades competentes, uma vez que a situação é urgente e coloca a vítima em risco de morte.

 

São Luís, 27 de março de 2024.


Zenilda Bezerra

Coordenadora Regional da Pastoral do Povo de Rua

Membro da Articulação Regional das Pastorais Sociais-REPAM

Regional Nordeste 5/CNBB


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