No próximo domingo, 3 de dezembro, tem início o Advento, tempo de Esperança, e preparação para a vinda do Senhor. A data também marca o início do uso, em toda a Igreja no Brasil, da tradução da terceira edição típica do Missal Romano, prazo estabelecido pelos bispos brasileiros na 60ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
No Maranhão, as dioceses já receberam seus exemplares e participaram de formações, como foi o caso do padre Josivaldo Rodrigues, da Diocese de Zé Doca. De acordo com padre Josivaldo, a diocese tem se preparado e se preocupado mais com a questão litúrgica.
“A nova edição do missal romano trouxe consigo uma série de mudanças e as traduções bem recebidas pelos fiéis e também pelo clero em nossa paróquia. Uma vez que dom João já havia manifestado a preocupação de se trabalhar um pouco mais essa questão litúrgica. Foi discutida com os vigários forâneos e apresentada a proposta sobre a liturgia, e neste ano de 2023 aconteceu nossa assembleia diocesana com a temática da liturgia e suas aplicações práticas onde foi ressaltado as novas atualizações do missal romano e aquilo que trouxe como novidade”, afirmou padre Josivaldo.
A oração eucarística trouxe uma formulação mais clara e precisa, que destaca a centralidade da eucaristia na vida da Igreja.
Padre Josivaldo destaca ainda que a nova edição traz uma linguagem mais acessível aos fiéis. “Isso ajuda a fortalecer a fé e a oração dos fiéis tornando a celebração mais participativa e mais atraente ao povo. E um exemplo concreto da melhoria trazida pelo novo missal: a oração eucarística trouxe uma formulação mais clara e precisa, que destaca a centralidade da eucaristia na vida da Igreja. Isso ajuda os fiéis a entenderem melhor o significado da eucaristia e também a se aproximarem mais, com devoção e reverência, desse mistério, e também traz uma linguagem com os documentos do Papa Francisco de forma muito mais tocante e mais próxima de nossa realidade atual”, disse.
Processo longo
O processo de tradução levou 19 anos de trabalho. A jornada começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica. Desde então, foram anos de intenso trabalho de tradução, revisão e aprovação do conteúdo, coordenados pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel).
A terceira edição típica do Missal Romano foi aprovada pelos bispos na 59ª Assembleia Geral da CNBB e encaminhada ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em dezembro de 2022. A confirmação da Santa Sé foi publicada no dia 17 de março deste ano.
Com informações da CNBB Nacional.
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