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A realidade da Igreja no Maranhão com seus desafios e belezas em pauta no segundo dia da Ad Limina



O segundo dia da Visita Ad Limina foi iniciado com a Santa Missa na Basílica Papal de São João de Latrão, presidida por dom Gilberto Pastana, arcebispo de São Luís. São João de Latrão é a Catedral de Roma, a Catedral do Papa, embora ele presida missa na Basílica de São Pedro.


Em seguida, os bispos se dirigiram para a Congregação para Bispos (em Congregação Clero) que contou com a relatoria do presidente do Regional Nordeste 5 e bispo de Coroatá, dom Sebastião Bandeira. “Apresentamos a realidade do nosso regional que faz parte das duas macro regiões do Brasil, nordeste e Amazônia, e por isso tem seus desafios e também suas riquezas. Agradecemos a Deus também pela união do nosso regional, do episcopado unido, e que juntos procuramos ser um episcopado próximo do povo”, disse dom Sebastião Bandeira.

No Dicastério da Causa dos Santos, os bispos tomaram conhecimento sobre as exigências para que uma diocese comece a dar passos para que o Vaticano declare santo pessoas que tiveram a fama de santidade e deram um testemunho de vida para nossa sociedade hoje. Dom Vilsom Basso, bispo de Imperatriz, esteve à frente da relatoria da Congregação para as Causas dos Santos.


“Dom Vilsom Basso apresentou a nossa vontade de querer, de apoiar, o início de processo de canonização do padre Jozimo Moraes Tavares, que morreu em Imperatriz, e as dioceses de Tocantinópolis, Carolina e Imperatriz querem fazer o processo”, destacou dom Sebastião Bandeira.


No período da tarde, reuniram-se com a Congregação para Institutos Religiosos e Vida Consagrada com a relatoria de dom João Kot. Na ocasião, dom Kot falou da alegria que o regional tem em apresentar um bom número de religiosos e ao mesmo tempo os desafios das vocações.



Sobre padre Jozimo

O padre negro de sandálias surradas, como era conhecido padre Jozimo Tavares pelos agricultores, foi um grande missionário que lutava em defesa dos lavradores constantemente ameaçados por grileiros em decorrência dos conflitos de terra. Foi assassinado com dois tiros no dia 10 de maio de 1986, na cidade de Imperatriz. Mandantes e executor foram presos e julgados, mesmo que alguns tardiamente. Os envolvidos no crime, em sua maioria, foram condenados.

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