“Recomendemos a ela a nossa Conferência, a nossa Assembleia Geral, a fim de desenvolvermos aquilo que o tempo presente requer de nós, como homens do Evangelho. Afinal, ‘Deus tanto amou o mundo…’” dom Jaime Spengler arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB.
O primeiro dia da 61ª Assembleia Geral da CNBB foi iniciado com a santa missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. E, reunidos no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional, em Aparecida (SP), após a celebração da Missa, os bispos começaram oficialmente a 61ª AG que segue até o dia 19 de abril.
Na parte da tarde deste primeiro dia, os bispos iniciaram o retiro espiritual que terá o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, como pregador, com o tema central: “caminho sinodal”.
Do Regional Nordeste 5 participam 11 dos 12 bispos. Dom João Kott, não participará dessa edição por estar em processo de recuperação cirúrgica. No entanto, participam também, o bispo emérito da arquidiocese de São Luís do Maranhão, dom José Belisário, e a secretária executiva, Martha Bispo.
Terrorismo na África
O bispo de Burkina Faso, Dom Laurent Birfuoré Dabiré, trouxe uma intervenção contundente em um painel no qual expôs os desafios enfrentados pela Igreja em seu país, profundamente marcado pelos horrores do terrorismo e suas consequências devastadoras.
O bispo descreveu com profundidade como o terrorismo, com suas raízes profundamente conectadas ao contexto internacional posteriores ao 11 de setembro de 2001, encontrou terreno fértil na África Ocidental. Grupos terroristas estabeleceram uma presença nefasta, lançando a população local em um abismo de violência indiscriminada e instabilidade política. Dom Dabiré destacou ainda os fatores socioeconômicos que alimentam esse ciclo de terror, como pobreza, tráfico de órgãos e pessoas e desintegração das estruturas estatais.
Foto: CNBB Nacional
Comments