Louvo e agradeço a Deus por fazermos parte desta Igreja tão bonita e tão sofrida que é a Igreja no Maranhão; vivemos num estado de situação de pobreza muito grande que precisa ser superada com a participação de todos! Os pobres são os termômetros da nossa democracia e também do nosso compromisso com o mundo.
A situação de pobreza em nosso estado é muito grande. Precisamos nos unir a todos para superar esses males que ao longo da história têm sido provocados. A Igreja do Maranhão sempre tem feito a opção preferencial pelos pobres, e continuaremos nessa direção a partir do que nós bispos somos, e conhecendo cada um, posso afirmar que sim.
É uma Igreja também onde a religião popular tem uma grande força, temos muitos
santuários, entre eles, São José de Ribamar, na Arquidiocese de São Luís, e São Raimundo Nonato dos Mulunduns, na Diocese de Coroatá, e muitos outros espalhados nas dioceses do Regional; esses lugares revelam a força da religião do povo.
Esses lugares são espaços onde o povo humilde, o peregrino, o romeiro encontra uma força muito grande para vencer as dificuldades do dia a dia. Contudo, não devemos só ficar na religiosidade popular, que já uma graça, mas investir na evangelização: a missão popular no nosso estado é muito marcante; renovar este compromisso missionário que deve acontecer, e ao mesmo tempo, nós devemos dar importância para os leigos para a construção de uma sociedade mais justa, mais democrática, e a que Igreja possa exercer seu papel indispensável na promoção humana integral.